Pesquisar este blog

segunda-feira, 23 de junho de 2014

“Alguns infinitos são maiores que outros…”

Atenção: spoilers! Se você se incomoda com isso, pare de ler agora. 



Para espanto de muita gente fui assistir A Culpa das Estrelas sozinha, marido trabalhando, eu de folga, amigas já tinham visto...toalhinha na bolsa e #medooo de pagar mico chorando igual uma retardada.

Durante o filme eu repetia, é só um filme, é só um filme para não entrar em colapso! Masss para minha surpresa chorei muito menos do que com o livro, talvez por estar em casa, talvez por não saber o fim, talvez porque o livro é mais detalhista...não sei!

Achei que fosse ver um filme para público adolescente (amooo), hoje o mundo está tão careta! e descrente! que busco um respiro nisso e quem disse que você precisa ser chato e isento de sensibilidade para demonstrar maturidade, hein?

...mas "eisque" sou surpreendida com um entretenimento que engrandece e pude entender o que se passa na cabeça de um doente http://miue1coisas.blogspot.com.br/2014/03/a-historia-de-um-cancere-um-alerta.html

A preocupação boba de Hazel com o que acontece com os outros personagens de Aflição Imperial, na verdade mostra que o doente se preocupa muito mais com o que vai acontecer com os seus depois que partir do que consigo mesmo.

O filme nos mostra também o óbvio, que o medo que temos de viver, nos priva de muitas coisas...

Hazel por medo de ferir Gus com o inevitável o afasta, porém quando o inverso acontece, ela percebe que a dor é válida, quando o que foi vivido foi verdadeiro e intenso.

Coisas simples, que nós esquecemos, pois estamos tãoooo ocupados em sermos adultos, né?