Quando avaliamos os outros por
suas habilidades ou características (como beleza, nível social, inteligência,
etc.), estamos dando importância a questões insignificantes, que não nos
definem como espécie.
Inventar e acreditar em grandes
façanhas pessoais, nos faz ficar presos em um mundo de superioridade a base de
mentiras enfeitadas.
Inventar mentiras sobre si mesmo
ou sobre os outros, nesse caso para diminui-los, ou então fazer pouco caso de
outros seres não é a solução para a inferioridade, pois nessa ciranda sempre
haverá alguém que diminuirá seus feitos.
A solução está em valorizar todo mundo da
mesma forma. Você não é melhor que ninguém.
Quando aceitamos a falibilidade,
o sentimento de aceitação de nossas falhas e carências, aceitamos o outro e
tudo que está em nossa volta e podemos desfrutar da capacidade de amar, de
dividir, de nos divertir, e isso nos torna mais saudáveis e felizes.
Quando nos libertamos da
autoestima baseada em conquistas ou capacidades sentimos um grande alívio. Não
precisamos mais provar nada a ninguém. Podemos nos mostrar com todos os nossos
defeitos. Mais do que isso, essa aceitação incondicional de nós mesmos e dos
outros passa a ser nossa principal qualidade, nossa principal força.
Para conseguir essa libertação
temos que nos convencer de nossa nova escala de valores.
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