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domingo, 17 de julho de 2016

É tão curto o amor, tão longo o esquecimento



Em noites como esta tive-a em meus braços/ 

Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito/ 

Ela amou-me, por vezes eu também a amava/ 

Como não ter amado os seus grandes olhos fixos/ 

Posso escrever os versos mais tristes esta noite/
 
Pensar que não a tenho. Sentir que já a perdi/

Ouvir a noite imensa, mais imensa sem ela/ 

É tão curto o amor, tão longo o esquecimento/ 


Pablo Neruda.

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