O que dizer de alguém que é a personificação do contraditório?
Alguém que
sonha com o ceticismo maçante, mas que o coração ingênuo habita em mundos
impossíveis.
Como pode
cultivar um coração assim? De onde viera, a lei da selva aguçava seus instintos,
como pode descobrir sonhos de viver milhões de vidas quando na verdade deveria
aceitar a realidade de simplesmente sobreviver?
É preciso um
segundo para entender, como caminhos amarrados, pré-determinados, exatamente
entrelaçados, foi dar em um mar de indecisões.
Não seria
esse um antídoto da distração?
E toda a
sua precaução em prender extremidades sensórias, te fez inerte, presa da própria
armadilha, não há como fugir.
E entre a
insegurança e a certeza, uma porção de nós, enquanto a imensidão me abraça,
exatamente aquela que seduz, hipnotiza.
E se há algo
a aprender, que seja, tudo é possível...
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