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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Numa sociedade de rótulos, o importante é ter código de barras

Anéis de Falange - http://www.forever21.com/

Não é estranho que as pessoas não tenham tempo para nos ouvir, saber da nossa história, o que nos trouxe até aqui, o conjunto de tudo que nos leva a ser o que somos, mas ao mesmo tempo tem tempo suficiente para “fuxicar” nossas vidas?

Seja on-line, através do “boca-a-boca”, da nossa imagem, do que vestimos, comemos, gostamos, possuímos ou com quem falamos e andamos?

O que isso significa? Sinceramente eu não sei! Mas com certeza esse quebra-cabeça pode ser interpretado das mais diversas formas, tendo como base a percepção de mundo de cada um e isso de certa forma é conveniente.

Somos idealizados, santificados, demonizados ou diminuídos de acordo com a vontade de quem nos observa, ninguém quer saber quem exatamente somos, ou nos diminuem para se engrandecer ou nos fantasiam em busca de um ideal ou personificação daquilo que sonha ou deseja.

Talvez seja isso que nos torna cada vez mais fúteis, pois somos representados por aquilo que aparentamos, pelo cenário onde vivemos e com quem nos relacionamos.

Somos estimulados a competir, a consumir, as pessoas confundem o valor do dinheiro, com o bem que ele proporciona, o desempenho escolar, com o prazer de aprender, a solução de um problema corporativo com a necessidade de “sempre” se autopromover.

Dias desses um amigo disse que um dos motivos de adorar a matemática é o fato de que 2 + 2 nunca será diferente de 4 e ele tem toda razão, hoje há subjetividade em tudo, sempre visando o benefício próprio, se não acho isso legal em “situações” dirá quando falamos de seres humanos.

E se já temos sido rotulados, falta somente a inserção de código de barras, para combinar com a velocidade e a forma mecânica com que as pessoas passam por nossas vidas ou como a vida passa por nós.

Um post pela volta das pequenas virtudes.

Ps: Eu poderia estender esse post numa discussão sobre a inserção de chips com personalidades programadas , mas aí...ia virar ficção cientifica e eu não quero competir com Star Wars! Hahahah

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