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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Como viajei para Cancún com milhas do cartão de crédito



"viajar é muito mais que ver coisas ; é uma mudança profunda e permanente das ideias da vida"

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Pessoas, não vou me aprofundar nesse post, pois esse blog não é sobre turismo, portanto nem tenho embasamento para dizer muita coisa, porém como recebi milhares de perguntas sobre minha viagem, resolvi dividir algumas coisas com vocês.

Quem me acompanha desde 2007 sabe que na minha lista das 101 coisas para se fazer em1001 dias existia "viagem internacional".

Confesso que ela não aconteceu de forma planejada como é a proposta da lista, eu simplesmente recebi uma ligação do meu gerente de banco dizendo que eu tinha muitas milhas no cartão de crédito que iriam vencer.

E foi ele também quem sugeriu que eu fizesse uma viagem para um país onde o dinheiro era desvalorizado em relação ao real e ao citar alguns países falou Cancún, um sonho e foi esse o destino escolhido.

É verdade que o peso mexicano é bem mais em conta que o nosso, uma proporção de 1 real para 6 pesos mexicanos mais ou menos.

Minhas passagens foram compradas com oito meses de antecedência, isso também é bem importante para economizar, pagamos (em milhas) a metade do preço R$ 7.000 reais ao invés de R$ 13.000 (arredondando) se fossemos comprar com um mês de antecedência.

Ficamos em um hotel muito bom, com café da manhã, piscina e quarto com sala e cozinha por R$ 127,00 a diária, fiz a compra do hotel no site hoteis.com e quando terminei ganhei uma diária por ter acumulado 10 compradas (promoção do site), usei essa bonificação para ficar em um hotel cinco estrelas pelo menos um dia.

Voltando as milhas, elas foram acumuladas em dois cartões, Santander Esfera e Sempre Presente do Itaú, para os dois cartões contratei o acelerador de pontos, é importante comprar tudo no cartão de crédito, até um pão de queijo no café.

O legal é acumular todas as compras em um único cartão, mas eu preciso de dois por conta de limites e datas de vencimento.

Nossa viagem foi feita de forma econômica, comprei tudo sozinha, sem agência e de forma separada, passagem, hotel e passeios. Não comíamos todos os dias fora, para isso fizemos compras no Walmart ao lado do hotel que também contava com microondas e frigobar.

Não ficamos em hotéis de frente para o mar (zona hoteleira), ficamos no centro da cidade e nos locomovemos de ônibus (5 pesos) e as vezes táxi.


Fizemos isso para economizar, mas depois descobrimos que foi a melhor coisa a ser feita, pois os hóteis da zona hoteleira além de ter diárias a partir de R$ 700,00 contra os R$ 100,00 que pagamos (arredondando) ainda era focado em público diferente de nós, famílias, crianças e idosos.


Eu e meu marido ainda não temos filhos e nos consideramos jovens, rs e o ritmo dos Resorts era muito chato, além disso outra decisão acertada foi não ter comprado o sistema all inclusive (toda comida do hotel inclusa), pois onde ficamos por um dia nesse sistema não gostamos da comida, tinha vários restaurantes e várias opções, porém ficava nítido que a comida tinha como foco atender a massa e a qualidade não era muito boa.

Levamos R$ 3.500 reais para gastar lá, convertido em pesos mexicanos, falei muito sobre os passeios em minhas redes sociais, vou colocar alguns links aqui para não me estender, porém o mais importante a se dizer é que não existe praia pública em Cancún.

Xel-háCenote - Piramides - Piramides - Mangues - Coco Bongo - Mandala Beach - Isla Mujeres - Isla MujeresXel-há - Xel-há - Mandala Beach - Isla Mujeres

Em Cancún não tem várias pessoas chegando nas praias com guarda-sol e isopor a tiracolo, as praias são cercadas pelos hotéis, as ditas públicas são com mar muito agitado, profundo e sem extensão de areia.

Encontramos uma ótima opção Mandala Beach onde por duzentos reais o casal (1.000 pesos) comíamos duas refeições, eu tomava quatro mega-margaritas e meu marido muitas cervejas, com direito a piscina, guarda-sol, cama, banheiros, serviço de garçom, música e até dançarinas de biquini rebolando nas piscinas, rs.

Comparando com o quanto gastamos aqui no Brasil quando vamos com os amigos para praia, ficou uma pechincha para o tratamento vip.

Sobre os passeios, o melhor de todos foi o Isla Mujeres, barco em alto mar, mergulho com peixes coloridos, tudo regado a muita bebida e comida inclusa no passeio.

Para os outros, Coco Bongo, você compra open bar, mas não bebe nada se não der propina (gorjeta) para os garçons, o mesmo vale para fotos e tudo mais, porém o espetáculo é muito bonito, mas se puder compre o camarote, pois não dá nem para respirar de tão lotado, você fica em pé com todos te empurrando, é bem balada mesmo.

As pirâmides maias e o cenote são experiências incríveis, porém muito cansativas, fomos de ônibus, ficamos literalmente o dia todo dentro dele (7 as 23 h) para passar uma hora no cenote e uma hora nas piramides, se soubéssemos tínhamos alugado um carro.

Sobre as comidas, sempre quis provar a culinária de outros países, mas preciso ser sincera e dizer que senti falta da comida brasileira e passei muito mal, mas isso tem muito mais relação com as minhas doenças do que com a culinária em si, não achei tudo muito apimentado como dizem, mas é bem condimentado sim, coloco aqui abaixo alguns links onde falo da alimentação.

Tortilhas - Margarita - Sopa Lima - Tortilhas - Paletas - Tequila e Churros - Paletas - Frijoles - Mojito - Abacaxi 

Como estudante de nutrição tenho que dizer que o México é segundo país mais obeso do mundo, perdendo somente para os EUA e fica nítido o quanto o país foi americanizado (fast-food).



Desculpem não ser tão abrangente, tentei colocar aqui as perguntas mais generalistas, vou responder aquelas que são específicas para cada pessoa.

E...viagem sempre, é uma experiência inesquecível!

A minha próxima viagem provavelmente será para o Chile...lembram que na minha lista das 101 coisas tem...ver neve???? 

Beijokas!



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