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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sobre futilidades, amenidades e sutilezas.


Muitas vezes me culpo por ver grandezas em futilidades, me perder em sutilezas e não consigo ser diferente.

Queria discutir o aquecimento global ou a crise nacional, mas estamos afogados nessas notícias, 24 horas sendo bombardeados por elas e como posso salvar mundo se não consigo salvar a mim mesma.

Parece egoísta, mas quando olho para dentro de mim sou capaz de isolar esse tipo de ruído e dar atenção ao que realmente importa, os seres humanos, pois somos nós que fazemos esse mundo, somos o conteúdo dessa garrafa.

Eu ando por ai sentindo que todo mundo sabe o que fazer, menos eu, todos seguros e eu cheia de conflitos, incômodos que não afligem a ninguém.

É tão encorajador quando encontro alguém como eu, que sabe discutir a real complexidade, ambiguidade e incerteza do ser.

Geralmente, pelo menos para mim, quando alguém fala somente sobre ideologias, usa uma cortina por sobre os olhos e é tão entediante, pois isso está nos livros, na mídia e a menos que tenha impresso sua personalidade ao assunto torna-se mecânico e redundante.


Mais triste ainda é quando alguém se põe a falar de outro sem nenhuma empatia e pura mediocridade de alguém que rebaixa para se sentir superior ou idealiza para viver uma vida que não é sua.


Ficamos assim, fale de você, que eu falo de mim e costuramos tudo isso com as demais amenidades cotidianas, que é o que todo resto me representa.


Ótimo feriado amores

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