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domingo, 28 de maio de 2017

Por que resolvi estudar nutrição - E a dieta de restrição ao glúten



Eu Che Guevara,

Existe um movimento muito forte contra as restrições alimentares e a cura através da alimentação e eu como estudante de nutrição, busco quem coloca em "xeque" os conhecimentos tradicionais da medicina e nutrição, sempre com base em artigos médicos e pesquisas cientificas.

Faço isso, pois é nítido que os tratamentos tradicionais não trazem grandes resultados a doenças autoimunes (a mim) e não tratam a obesidade e suas comorbidades como deveriam, uma vez que há um crescente número de produtos, serviços e preocupação com relação ao peso e em contrapartida cada vez mais uma epidemia de sobrepeso no mundo.

Acrescente a isso que as maiores indústrias atuais são a farmacêutica e alimentar.

Resolvi estudar, pois tudo que encontrei de tradicional no mercado não me satisfez e mais descobri muitas pessoas como eu e meu objetivo é ajudá-las.

Aprenderei o clássico com todo o respeito que lhe é devido, mas devo-lhes dizer que não sou deposito de informações e tudo que aprender será muito mais que analisado, será vivenciado e confrontado, pois eu sou um experimento vivo.

Como diria Paulo Freire: "Tome cuidado com o que lhe é familiar, a familiaridade não é só falha como critério de conhecimento, como também é inimiga do esforço de conhecer."

A sensação subjetiva de conhecimento, associada à familiaridade é ilusória e inibidora da curiosidade, tornando o ambiente propício para perpetuação de conhecimentos equivocados.

Diante do disposto divido com vocês, um dos meus trabalhos que tem como base o artigo da Dra. Daniela Rocha Garcez, mestrado integrado em medicina.

Ela coloca em "xeque" os ensinamentos que tratam a restrição ao glúten como dieta da moda, os exames que determinam as alergias alimentares e a forte pressão da industria farmacêutica.

O PAPEL DA NUTRIÇÃO NAS DOENÇAS AUTOIMUNES
Autora: Daniela Garcez

Repositório Aberto UP, capitulo 17, volume I, 35 páginas, Porto/Portugal.


Nos últimos anos tem-se assistido a um aumento dramático das doenças autoimunes, sem negar o papel da genética, esta não se mostra suficiente para explicar a epidemiologia das doenças autoimunes.
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Objetivo: Rever a literatura cientifica sobre o papel da dieta nas doenças autoimunes e os efeitos das restrições alimentares.

O glúten é o potencial responsável pelas doenças autoimunes, nas últimas décadas, inúmeros trabalhos têm revelado este problema alarmante. 


Dentro desta lista, um novo conceito – sensibilidade ao glúten não celíaca – foi recentemente aceito pela comunidade médica. (não pode ser detectado com exames laboratoriais).


A dieta sem glúten constitui o único tratamento eficaz destas patologias.

Outros fatores dietéticos como o cloreto de sódio (sal) e as proteínas do leite são outros potenciais responsáveis pelas doenças autoimunes, dentre elas:

TIREOIDE DE HASHIMOTO, VITILIGO, DOENÇA CELÍACA, SENSIBILIDADE AO GLÚTEN NÃO CELÍACA, INTOLERÂNCIA A LACTOSE, COLITE, DOENÇA DE CROHN, ESCLEROSE MÚLTIPLA, DOENÇAS REUMATOLÓGICAS DENTRE OUTRAS.

As doenças autoimunes ocorrem quando o mecanismo de defesa não consegue distinguir organismos bons e maus e passa a atacar o próprio corpo.

Fatores dietéticos que melhoram o percurso da doença (vitamina D, probióticos e flavonoides), á saber - EXPOSIÇÃO AO SOL, FRUTAS CÍTRICAS QUE AJUDAM SINTETIZAR VITAMINA D, KEFIR E VINHO TINTO SECO).

O glúten corresponde à fração proteica dos grãos de trigo, centeio, cevada e aveia e devem ser totalmente retirados da dieta.

Em 2012 a área médica e cientifica reconheceu de que as reações ao glúten não se limitam à doença celíaca e hoje temos duas novas nomenclaturas, a alergia ao trigo e a sensibilidade ao glúten não celíaca (SGNC) desclassificando qualquer analise desatualizada de que a restrição ao glúten seja uma DIETA DA MODA.

Adicionamos a isso o fato de que os grãos atuais sofreram manipulações genéticas e trazem consigo valores extremamente superiores de glúten do que suas sementes primitivas.

Não existe abordagem cientifica para cura de doenças autoimunes, o que nos leva a recorrer às medicinas não convencionais e nesta área vemos melhora significativa nas restrições alimentares.

As análises laboratoriais que pesquisam alergias alimentares, testa uma lista enorme de alimentos em um pequeno espaço de tempo, isso gera bastante confusão e seus resultados não podem ser considerados como relevantes tendo histórico clinico contrário.

Eventualmente uma pessoa que não tem alergia a lactose tem alergia a caseína, ambas do leite ou então não tem alergia ao glúten, mas tem alergia ao trigo ou sensibilidade ao glúten.

Desde modo conclui-se que uma abordagem humanista que trata o paciente de forma personalizada que analisa além de seus exames laboratoriais, seu histórico diário de manifestações adversas e que toma como base alterações alimentares (algo diário e corriqueiro), traz resultados extraordinários com comprovações clinicas, cujas pesquisas não são financiadas, por irem contra a grande indústria farmacêutica.

...sobre tratamentos alternativos, comecei acupuntura e florais, aguardem cenas do próximo capítulo.

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