Que coincidência deliciosa! Essa "sofrência" de whatsapp trouxe lembrança de algo tão bom que havia me esquecido.
Morei alguns anos em São Paulo a trabalho/estudos e lá entendi o real significado da palavra saudade...
Que eu matava com algumas ligações e várias cartas, cartas a família, cartas a amigos e era tão bom! a expectativa, a espera, a chegada do carteiro, abria, cheirava, tinha o cheirinho de casa, da minha mãe, minha irmã mandava desenhos e letras tortas (iniciava a alfabetização), demais!
Fui mais além e lembrei de como aprendi usar a máquina de escrever, onde erros eram inadmissíveis, onde parágrafos e linhas eram contados milimetricamente, chegava a ser um arte, inclusive com direito a diploma.
E as revistas? que passavam de filha, pra mãe, pra tia, pra vó? Que ostentávamos em pilhas desordenadas, era cool, alias a espera e o recebimento de uma revista era o auge do mês.
E os livros? Eu amava a biblioteca...e o laboratório de biologia, em dúvida entre eles, escolhi a Administração ha-ha, escolha do pobre que precisa de dinheiro imediato (hj amo ADM).
Voltando aos livros, eu amava fazer pesquisa na biblioteca, distribuir milhares de livros na mesa e com amigos fazer os trabalhos, isso existe ainda? ou é só aquela história de crtl c - crtl v + coloca meu nome?
Para mim é a quantidade de informações que cultiva o imediatismo, sabe aquela história "um mar de conhecimento, com um poço de profundidade", não queremos perder nada e é totalmente compreensível.
E paramos por aqui, pois para uma sociedade imediatista meus textos estão grandes demais, eu sei - dscp
Bjuuuu
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